O problema é transversal, mas ataca muitos portugueses. Gostamos de discutir trivialidades e quando se trata de temas a sério, tendemos a fugir. Um desses exemplos diz respeito à utilização de pesticidas, nomeadamente do glifosato, que contém substâncias potencialmente cancerígenas para o ser humano e animais, na agricultura e até nas cidades, para combater as ervas nos passeios.
Tenho evitado voltar ao tema. Creio que é preciso dar espaço para que as organizações funcionem em democracia, de forma estável, sem entropias que servem apenas para desestabilizar. Mas, perante este discurso de Joana Mortágua, sobre o "Golpe de Estado em curso no Brasil", não consigo ficar calado.
Continuamos a viver momentos verdadeiramente interessantes, do ponto de vista de análise política. Além dos temas que, no fundo, acabam por bater na tradicional frase "mais do mesmo" (nomeações, medidas contrárias ao que estava no Programa de Governo...) choca ver uma esquerda mais interessada na divisão do que na união.
"Para ganhar, Marcelo renunciou a Passos e Portas, praticou amnésia sobre o anterior Governo, reconheceu e apresentou cumprimentos à tal "geringonça" e prometeu promulgar políticas que pessoalmente rejeita, como a adoção entre casais do mesmo sexo e o restabelecimento do aborto livre e gratuito. Por muito que isso desespere o revanchismo da minoria de Direita, todos sabem que, sem esta trégua com o Governo de António Costa, o presidente eleito não chegaria a sê-lo."
E se... É a partir desta expressão que se começa a construir um argumento de uma história. E se Sampaio da Nóvoa tivesse o resultado esperado pelo Partido Socialista. E se estivessemos agora a preparar uma segunda volta nas presidenciais?
Está na moda pegar em pequenas frases e torná-las virais nas redes sociais. Viral, nem sempre é bom, ter um vírus é algo mau, a propagação viral é vista como um problema. Já o tenho escrito por diversas vezes.